Eu só queria parar com essa minha mania absurda e anormal de te querer, de pensar tanto em você...
Eu queria sabe, não sei porque que você deixasse de existir em minha vida, em minha cabeça, e muito mais em meu coração, não me pergunte o porquê dessa minha vontade eu só sei que talvez assim eu me sentisse melhor, mais leve, menos agoniada, menos reprimida, menos amargurada, com menos vontade de chorar e de sumir no mundo.
Eu to tentando me fazer de forte para não desabar, eu to me remoendo, me matando aos poucos...
Eu to tentando ser indiferente.
Tentando não pensar na gente, em deixar as coisas da maneira que está para ver se você se você percebe que está me perdendo, que eu estou me afastando, que estou saindo da sua vida pelos cantos e você nem está se importando...
Eu estou sendo mais forte do que imaginei que um dia seria, eu me tornei algo que nem eu sabia que seria capaz, estou me achando fria e isso eu sempre desprezei, me tornei o que eu desprezo, que ótimo.
Não sei o que isso significa, se é amadurecimento, se é cansaço, se é vontade de cuidar mais de mim, não sei, sei que não me encaixo nesse meu novo estereotipo.
Eu sei o que eu sinto, só não sei se você sabe o que sente, isso tornou o meu mundo obscuro, criou um buraco, um vácuo dentro de mim..
Eu sei que pra mim agora é sua vez de mostrar que vale a pena ou não.
Ultima chance, contagem regressiva.
"... Ela está sempre tão dentro dela mesma que qualquer coisa que faça não é nem certa nem errada, é simplesmente o que ela podia fazer." (Caio Fernando Abreu)
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
You and i'
Eu te amo e isso é obvio, mas eu não consigo te descrever isso, não sei se você acredita quando eu lhe falo, mas meu amor, você é meu tudo, meu tudo mesmo, há tempos eu não me sentia assim, extasiada de paixão, reprimindo solidão, e eu só preciso de você, do som da sua voz, do toque da sua pele, do seu cheiro...
Precisar de você, quem diria que eu estaria admitindo isso, eu preciso de você, preciso mesmo, não sei o que você fez comigo, o quanto de pó de pirilim-pim-pim que você jogou no ar para me deixar assim completamente apaixonada por você.
Justamente por você, que para mim era indiferente ter conhecido ou não, você que para mim não existia, você que para mim era para ser apenas mais um, você que é praticamente o meu oposto.
Eu já lhe disse, e gostaria de saber a resposta como que um sentimento desse tamanho pode existir em tão pouco tempo?!
Foi rápido, rápido até demais o nosso namoro, mal e mal nos conhecíamos, havíamos trocado um ou dois beijos na noite anterior, e agora lhe conto a verdade, eu não queria ter ido com você naquela festa, eu queria ter ido sozinha, fiquei na dúvida se ficaria novamente contigo ou não por causa de uma pessoa que estava lá conosco, eu realmente não sabia se queria você ou ele. Quantas voltas eu dei por aquele bar lotado para encontrar uma resposta para essa questão que estava me deixando inquieta, quantos copos de cerveja eu tomei, quantas vezes eu perguntei para a minha amiga: e agora com quem eu fico?
E no final tive a decisão mais certa, dei a cara a tapa, fiquei com você, deixei todos verem que era com você que eu estava, que eu queria ficar – pelo menos naquele momento.
Na hora de ir embora você me perguntou se eu queria namorar contigo e eu não lembro exatamente o porquê, se o efeito do etílico estava mais alto do que o normal, ou se eu estava querendo realmente dormir disse que sim, te dei um beijo, conversamos um pouco mais e entrei. Pronto estava namorando com um “completamente desconhecido”, namorando com você.
Acordei no outro dia e eu era capaz de jurar que você não se lembraria de que era meu namorado e que talvez nos encontrássemos mais uma ou duas vezes e tchau, mais uma vez engano meu, você me ligou, me procurou, se arriscou e deu à cara a tapa primeiro do que eu ao envolver família no meio de nós.
E eu que antes não sentia nada por você, fui me percebendo a cada dia que se passava mais e mais apaixonada por ti, comecei a ter medo de te perder, a sentir sua falta, a sentir necessidade de te ter ao meu lado, comecei a te amar.
Amar, forte isso né? Amar alguém...
Eu que achava que esse sentimento nem existia, veio você e me mudou por inteira, por completo, de dentro para fora e de fora para dentro.
E as únicas palavras que eu posso usar para te descrever o que eu sinto já virou clichê para tanta gente, sete letras, três palavras e apenas um sentimento indiscutível: eu te amo!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Odeio amar-te
Eu vou ser bem sincera com você: eu não te amo mais. Certo,
eu te amo. Mas alguma coisa em você faz com que eu queira sair por aí, buscar
novas experiências, novos amores, novos momentos. Eu que não conseguia me
prender, fui justamente me apaixonar por você. Nasci para ser livre, mesmo do
amor. O amor é terno, mas eu não queria essa bondade que me prendesse a alguém.
Posso parecer louca, mas o que queria mesmo era me desvencilhar de qualquer
amarra que pudesse me deixar aqui vendo o pôr-do-Sol pensando em você.
Tudo me convida para perto do seu corpo: seu olhar, seus lábios, seu sorriso que é capaz de tirar a tristeza do meu coração, momentos simples, mas que valem uma vida. Tudo me convida para você. Mas eu sou desordenada e gosto mesmo é de parecer ser um pouco maluca, nostálgica talvez, sim. Não gosto de formalidades e nem de hora. Relógio para mim é instrumento inventado para não desfrutarmos bem a vida. A mim, cabe a filosofia contida nos poemas de Quintana: esqueçam os relógios, esqueçam o tempo, aproveitem a vida, pelo amor de Deus. E talvez seja por isso que estou aqui lhe dizendo: eu te amo. Tá, eu te amo muito mesmo, daquela maneira mais pura que possa existir... Mas não dá. Se continuarmos assim, não dá, não sou como aqueles seus animais manipulados e desvencilhados que você trata talvez até melhor do que eu.
Se eu não te ligo, não envio uma mensagem, você se transforma no meu príncipe. Eu choro me sentindo abandonada, você me mostra que amar para você é liberdade, mas para mim não está passando de ser unilateral. Eu tenho insônia, você adormece profundamente... De nós dois, de como nos conhecemos (acho que no fundo você só quer me lembrar do que a gente tem — que é especial). Eu te mando para o inferno, você aparece na minha porta. Eu te ignoro, você me vence em um sorriso. Eu quero calmaria, você festa (mas eu acabo querendo festa só por causa de ti.). Eu faço cena, você me perturba ainda mais. Eu não te quero, você finge compreender. E se eu te quero você desaparece. Eu deito do lado esquerdo da cama, você do direito. Eu leio Clarice, você nem chega perto dos jornais. Eu complico, você não vê por quê.
Os motivos estão aí, foram expostos, cartas na mesa. Acho que no fundo, tenho medo do seu bem querer, tenho medo de não saber o que fazer com esse sentimento que cresce e toma conta de cada canto em mim. Martha Medeiros escreveu certa vez: “E se eu te disser que estou com medo de ser feliz para sempre?” Acho que é isso. Eu tenho medo de não buscar mais nada porque tenho você, tenho medo que você me seja suficiente e eu sinta minha vida sempre da mesma maneira, eu em casa enquanto você está por ai sem me dar sinal de vida, criando crises existenciais quando o álcool toma conta de seu corpo. Você não sabe como odeio o estático.
Acabou! Quero e não quero, amo e não amo! O que você me proporcionou foi algo lindo e puro, coisa difícil de ser encontrada. Eu encontrei! E sou tão feliz por isso. Você me dá todo o amor do mundo, mas quer saber? Eu não quero todo amor do mundo, eu não quero ser feliz para sempre. Eu não quero uma vida de conto de fadas. Eu quero que você me contrarie, que me respeite e ame, claro... Mas continue me contrariando!
Acho que encontrei o problema: tem muita pergunta, muito "talvez" em minha mente. Faço do amor interrogação, quando ele deveria ser a resposta... Mas talvez, só talvez, esse seja meu jeito torto de amar. E talvez, só talvez, você poderia deixar isso para lá, esquecer tudo o que eu acabei de lhe dizer e me mostrar mais uma vez que estou errada, que o amor vem e rouba a gente inteiro... E nesse caso, só nos resta ser feliz para sempre.
Tudo me convida para perto do seu corpo: seu olhar, seus lábios, seu sorriso que é capaz de tirar a tristeza do meu coração, momentos simples, mas que valem uma vida. Tudo me convida para você. Mas eu sou desordenada e gosto mesmo é de parecer ser um pouco maluca, nostálgica talvez, sim. Não gosto de formalidades e nem de hora. Relógio para mim é instrumento inventado para não desfrutarmos bem a vida. A mim, cabe a filosofia contida nos poemas de Quintana: esqueçam os relógios, esqueçam o tempo, aproveitem a vida, pelo amor de Deus. E talvez seja por isso que estou aqui lhe dizendo: eu te amo. Tá, eu te amo muito mesmo, daquela maneira mais pura que possa existir... Mas não dá. Se continuarmos assim, não dá, não sou como aqueles seus animais manipulados e desvencilhados que você trata talvez até melhor do que eu.
Se eu não te ligo, não envio uma mensagem, você se transforma no meu príncipe. Eu choro me sentindo abandonada, você me mostra que amar para você é liberdade, mas para mim não está passando de ser unilateral. Eu tenho insônia, você adormece profundamente... De nós dois, de como nos conhecemos (acho que no fundo você só quer me lembrar do que a gente tem — que é especial). Eu te mando para o inferno, você aparece na minha porta. Eu te ignoro, você me vence em um sorriso. Eu quero calmaria, você festa (mas eu acabo querendo festa só por causa de ti.). Eu faço cena, você me perturba ainda mais. Eu não te quero, você finge compreender. E se eu te quero você desaparece. Eu deito do lado esquerdo da cama, você do direito. Eu leio Clarice, você nem chega perto dos jornais. Eu complico, você não vê por quê.
Os motivos estão aí, foram expostos, cartas na mesa. Acho que no fundo, tenho medo do seu bem querer, tenho medo de não saber o que fazer com esse sentimento que cresce e toma conta de cada canto em mim. Martha Medeiros escreveu certa vez: “E se eu te disser que estou com medo de ser feliz para sempre?” Acho que é isso. Eu tenho medo de não buscar mais nada porque tenho você, tenho medo que você me seja suficiente e eu sinta minha vida sempre da mesma maneira, eu em casa enquanto você está por ai sem me dar sinal de vida, criando crises existenciais quando o álcool toma conta de seu corpo. Você não sabe como odeio o estático.
Acabou! Quero e não quero, amo e não amo! O que você me proporcionou foi algo lindo e puro, coisa difícil de ser encontrada. Eu encontrei! E sou tão feliz por isso. Você me dá todo o amor do mundo, mas quer saber? Eu não quero todo amor do mundo, eu não quero ser feliz para sempre. Eu não quero uma vida de conto de fadas. Eu quero que você me contrarie, que me respeite e ame, claro... Mas continue me contrariando!
Acho que encontrei o problema: tem muita pergunta, muito "talvez" em minha mente. Faço do amor interrogação, quando ele deveria ser a resposta... Mas talvez, só talvez, esse seja meu jeito torto de amar. E talvez, só talvez, você poderia deixar isso para lá, esquecer tudo o que eu acabei de lhe dizer e me mostrar mais uma vez que estou errada, que o amor vem e rouba a gente inteiro... E nesse caso, só nos resta ser feliz para sempre.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Quando é pra ser... Acontece
Eu gosto disso, dessa vontade absurda
que me dá, desses momentos que proporciona de sair pra fora da realidade.
É algo mais
forte, incondicional talvez, é algo que me faz suspirar, delirar, só não sei
exatamente explicar como e por que, só sei que é assim e assim por mim
permanecerá imutável.
Apenas o
tic-tac do relógio ecoa em minha mente e aquela figura conturbada preenche a
minha visão, conturbada?! Talvez sim, talvez não... Há momentos em que se tem
uma conturbação em outros a lucidez e a opacidade tomam conta, confortam, me
realizam, me preenchem, me fazem delirar e o mais incrível disso tudo é que só
você me proporciona as melhores sensações possíveis – cabíveis.
Você me
remete ao céu e em um segundo me perco dentro do inferno, não queiram não, não
queira me dizer o quanto eu devo desistir disso, pois nessa tênue linha com a
minha realidade você me preenche por completo, como se tirasse todo o mal com
apenas o toque de suas mãos, como se só de te olhar eu me sentisse
completamente segura.
Ah, o amor,
o amor que até então eu repudiava, o amor que eu recusava, o amor que me
dominou sem qualquer explicação, apenas entrou e por ali ficou.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Você não tem a menor noção do que causa em mim...
Para te falar a verdade nem eu tenho, é meio que
involuntário – ok, convenhamos, totalmente involuntário.
É que eu não queria ter me apaixonado por você, não que você
não fosse bom o suficiente para mim, não que eu achasse que você não tivesse a
capacidade de me fazer feliz, mas é que éramos – somos – muito diferentes e
mesclado a isso meu medo paranóico de me entregar e quebrar a cara mais uma
vez.
Mas você me falava coisas tão bonitas, me enchia de vontades
de abandonar aquela vida que eu estava tendo e sei-lá, mudar, tentar ser alguém
melhor só pra variar um pouco, tentar vir a amar à alguém novamente.
Você não sabe menino, mas não é apenas um te adoro, um
gostar, é amor, amor sim e desses que me deixam paranóica em casa, que me tiram
o sono, que me fazem chorar, que me fazem ficar com medo, não medo de me
machucar, mas sim de te perder, de não poder te mostrar como realmente sou,
como realmente quero ser, de poder construir algo com você, de quem sabe passar
o resto do meu “pra sempre” ao seu lado – única e exclusivamente seu, de mais
ninguém.
Há algum tempo que eu queria escrever um texto para você,
por mais que eu saiba que você não o verá, e que não sabe desse meu lado de
escrever o que eu sinto, não sabe que tudo o que eu mais desejo é poder te
dizer isso olhando dentro dos seus olhos, mas não nasci com o dom da fala e sim
da escrita, se for para falar irei empacar, ficarei muda, trêmula, pensativa e
intacta – perdida dentro do meu próprio universo paralelo.
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