Você não tem a menor noção do que causa em mim...
Para te falar a verdade nem eu tenho, é meio que
involuntário – ok, convenhamos, totalmente involuntário.
É que eu não queria ter me apaixonado por você, não que você
não fosse bom o suficiente para mim, não que eu achasse que você não tivesse a
capacidade de me fazer feliz, mas é que éramos – somos – muito diferentes e
mesclado a isso meu medo paranóico de me entregar e quebrar a cara mais uma
vez.
Mas você me falava coisas tão bonitas, me enchia de vontades
de abandonar aquela vida que eu estava tendo e sei-lá, mudar, tentar ser alguém
melhor só pra variar um pouco, tentar vir a amar à alguém novamente.
Você não sabe menino, mas não é apenas um te adoro, um
gostar, é amor, amor sim e desses que me deixam paranóica em casa, que me tiram
o sono, que me fazem chorar, que me fazem ficar com medo, não medo de me
machucar, mas sim de te perder, de não poder te mostrar como realmente sou,
como realmente quero ser, de poder construir algo com você, de quem sabe passar
o resto do meu “pra sempre” ao seu lado – única e exclusivamente seu, de mais
ninguém.
Há algum tempo que eu queria escrever um texto para você,
por mais que eu saiba que você não o verá, e que não sabe desse meu lado de
escrever o que eu sinto, não sabe que tudo o que eu mais desejo é poder te
dizer isso olhando dentro dos seus olhos, mas não nasci com o dom da fala e sim
da escrita, se for para falar irei empacar, ficarei muda, trêmula, pensativa e
intacta – perdida dentro do meu próprio universo paralelo.
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