' E assim o tempo vai passando...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Se era amor


Achei que era amor, mas não... Nunca foi.
Qualquer outro adjetivo se encaixa naquela composição bagunçada de sentimentos, qualquer um, menos amor.
Nunca achei que isso fosse assim tão complicado, oblíquo, obscuro.
Acho que foi tudo tão avassalador, porque eu achava que merecia me dar uma nova chance e jurava para mim que me doaria totalmente para fazer quem estivesse ao meu lado feliz e foi nesse vão de promessas e concepções que tudo aconteceu.
Foi físico, carnal, corpo com corpo, mas o correto seria ser químico, olho no olho, vontades ocultas, saudade absurda - nunca foi, nunca será.
Me permito presenciar isso hoje, tanto tempo após a nossa separação.
Se eu fui feliz? Fui sim, me permiti a felicidade e nesse vão de momentos que passei ao seu lado me permiti apaixonar, mas essa paixão foi única e exclusivamente minha - unilateral.
Mas agora, sendo sincera tanto comigo, quanto contigo, sabe por que lhe perdoei?
Porque eu não fui a única vítima da história, eu não fui a única a ser traída nessa nossa relação, mas eu tive um motivo, talvez um tanto quanto conturbado, um pouco peculiar, mas tive.
Não trai por vingança, trai por me sentir só, abandonada, acoada.
Trai porque por mais que eu tivesse um namorado por quem eu fosse perdidamente apaixonada, ele não correspondia o que se propunha me dizer.
Fui fiel até o momento em que aguentei ficar sozinha à dois, até o momento em que praticamente implorei pelo telefone para vê-lo e ele não quis - unguento definitivo.
Foi um único beijo, não durou nem um minuto, me destruiu e me corroeu, fez todos os meus conceitos e concepções caírem por terra, mas ocorreu.
Eu tinha que falar, desabafar, contar...
Eu, mais do que tudo, tinha de que lhe pedir perdão.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Só você.


Você mefaz um bem extraordinário, estar na sua companhia é a melhor coisa que pode me ocorrer. Em você eu encontro tudo, literalmente tudo que eu necessito.
Você me transmite segurança, me transmite paz, e o melhor de tudo: amor!
Cada segundo que passo ao seu lado é mágico.
A gente se pertence, a gente se completa, a gente se entende.
Ainda bem que você voltou meu anjoo *--*




sexta-feira, 22 de abril de 2011

forever and ever?


Não vou dizer que acordei mais feliz, mas você me surpreendeu quando apareceu hoje de manhã aqui em casa com uma rosa em mãos, todo sorridente, e eu ali na sua frente toda descabelada, com cara de sono e de pijama sem saber literalmente o que fazer.

Você apenas me abraçou, me deu um beijo na testa, me desejou bom dia e se foi. Confesso que na hora não compreendi, mas a sua mensagem me fez compreender tudo.

Queria poder ter lhe visto mais hoje. Acho que te procurei em todos os lugares que eu fui, sua mãe me deu no mínimo uns dez “ois” hoje, de tanto que passei em frente a sua casa.

Nossa esse blog está mais para um diário do que blog, mas se é assim, escrevendo dessa forma incoerente que sei descrever o que estou sentindo, então ok, eu me rendo.

E combinemos assim, os textos são meus, o blog e meu e eu relato os desvaneios que estão ocorrendo em minha vida da maneira que eu quiser.

- obrigada pela flor, pelas lindas palavras e por tudo que esta fazendo por mim, obrigada por não me deixar sentir medo e tentar me entregar.

Só você me entende.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Só você entende


Suas mãos tamparam os meus olhos, apenas ficou no ar o estalo de seu beijo em minha nuca.
Jamais imaginei que seria você, que seria assim, mas sim, foi exatamente assim que ocorreu.
É como se eu estivesse despertando novamente para a vida.
As coisas que você me diz, o bem que a sua companhia me faz, o toque das suas mãos sob as minhas, o seu olhar sobre o meu...
Tudo se completa, se encaixa perfeitamente, não tenho que me moldar ao seu modo pois é o mesmo que o meu, não tenho que entrar em seu mundo, fazer parte da sua vida pois as nossas vidas já estavam entrelaçadas por entre linhas oblíquas.
Como pude eu nunca ter te notado antes? Quer dizer te notado eu já tinha, mas nunca como agora, como comecei a te "perceber" desde ontem a noite.
O que eu acho mais irônico é o modo como o destino nos colocou diante dessa situação, afinal não era para você estar lá, não era nem para você estar no Brasil e sim para estar do outro lado do Oceano Atlântico, mas não você tem esse costume de reaparecer de quando eu mais preciso de você, de me dizer as coisas certas e de me fazer escolher os caminhos e as coisas corretas.
*Tantas mensagens, tantas ligações, tantos depoimentos, as vezes parece sim que tudo isso é utopia, mas não, dessa vez não, pois com você eu sei que realmente vale apena.
A minha mente ainda está um pouco confusa em relação a você, em relação a mim, em relação a nós, pois nós no sentido de juntos nunca teve uma certa coerência, mas se tratando de momento, empolgação e deslumbramento sim.
Mas se tratando de tudo e todos que nos cercam com toda certeza tem tudo para dar certo.
Nossas famílias se conhecem, minha família te ama e a sua me ama, temos os mesmos sonhos, os mesmo objetivos e sempre estivemos juntos nas conquistas mais importantes um do outro.
Afinal sempre nos consideraram um casal muito antes de algo acontecer.
E isso é coisa nossa, só nossa, unica e exclusivamente nossa.
Você me completa, você me faz bem, você me faz sorrir, você me faz querer te conquistar a casa segundo que se passa.








Menções de I.O. após o *.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Despertar-se ei.


Desperta-rá. Alguém estava batendo na porta do quarto descompassadamente, mas não quis se levantar para abri-la.
Virou para o lado e se deparou com ele.
Ah... Como ela poderia estar assim tão perdidamente apaixonada por ele?!
Tocou o seu rosto, ela se sentia nas nuvens por tê-lo ali, ao seu lado.
Passou a mão por debaixo do travesseiro a procura de seu celular, já era tarde, ela tinha de ir, mas o seu coração ansiava por poder ficar ali, ao lado dele por apenas mais alguns minutos.
Mas não, não podia seguir o seu coração, tinha de ir, afinal lá fora o mundo ansiava por sua volta.
O olhou atentamente mais uma vez antes de acorda-lo, mas agora realmente tinha de ir e o chamou. Ele despertou de seu sono profundo, a olhou e sorriu.
Os dois se arrumaram rapidamente e partiram.
Ele a deixou em sua casa.
Alguns dias haviam se passado desde o último encontro de ambos, mas o contato ainda não havia sido perdido.
Longas ligações, muitas mensagens trocas e a saudade, a vontade só aumentava.
Tudo estava dentro do normal, tudo ia perfeitamente bem, até que um dia a separação se fez irrevogável.
Tudo ficou completamente obscuro, como podia não mais estar ao lado dele?
Essa era a pergunta que mais ecoava em sua mente.
Mas a vida continuava, ela tinha de continuar, tinha de se reerguer.
Os dias foram se passando e ocorreu o tão ansiado reencontro.
Ao vê-lo o efeito foi imediato... Seu coração disparou, suas mãos suaram, seu corpo estremeceu, ficou completamente descompassada. Ela sabia que ao menos um rélis "oi" deveria lhe dar, mas como fazer isso se ela não estava nenhum pouco preparada para esse reencontro?
Andava de um lado para o outro, enfim tomou coragem para falar com ele, mas não, ele já não era mais o mesmo.
Sufocou o seu desejo o máximo que pode, mas não aguentou, sucumbiu-se a ele pura e intensamente.
Erro? Talvez, mas que aquela noite marcou a história dos dois com toda certeza marcou.
Os dias se passaram e cada vez mais frágil foi se tornando a relação de ambos.
Alguns resquícios do que haviam vidos é o que preservava o que ela sente por ele.
Mas esse sentimento conturbado continua o mesmo, não aumentara e muito menos diminuira.
Há algumas coisas que ela não tem coragem de deletar de sua vida.
Toda noite segue seu ritual, como se fosse um mantra sagrado, lê e re-lê as coisas que mais a marcaram.
[...] Não mais poderia toca-lá ao acordar, mas lamentava muito mais do que a falta de contato físico. Apesar de todas as suas expectativas, tinha se apaixonado. Um amor tumultuado inundava-lhe a mente, o corpo e o espírito. Para ele, ela havia se toranado tão espial quanto o ar. "Havia", refletiu deprimido, porém continuava a respirar, ninguém morria de amor.
[...] Ele desejava fazer algo por ela além de oferecer-lhe apenas uma despedida formal. Ela era uma criatura rara e preciosa. Sentia a necessidade de protege-la e talvez nisso resguardasse a lembrança da convivência de ambos.
[...] Ele chegará a desejar que ela não tivesse sido tão franca. Ele poderia então, agarrar-se a esperança irreal de voltar a encontra-lá e não se desesperar tanto com a separação irrevogável. Porém ela fora incisiva na despedida. A tristeza por saber que não mais a veria refletia-se em seu semblante naquele momento.
E assim os dias vão passando, ela em uma cidade e ele em outra. Talvez até seja melhor assim.
No momento ela só tem um único desejo... Poder ter mais uma noite ao seu lado, dormir em seus braços, sentir a segurança que ele a transmite, mas não, não quer acordar com pressa. Quer despertar, olhar no fundo dos olhos dele e lhe dizer para ao menos uma vez esquecer o mundo que lhes cerca.
E quer sim talvez poder fazer do final de ambos o final que ele lhe contou...
[...] Ao contrário do mundo deficiente além das janelas, eles haviam encontrado, nos braços um do outro, o amor perfeito, o abrigo seguro, a bem-aventurança.



Por: Maiara Cristina Blatt.





*Menções de: R.H.E.

Ela, sózinha em si!


Ela não se queixa mais do tempo.

Já não parte mais da premissa de que as horas não passam. Porque quando elas se amontoam em dias que formam semanas e edificam meses até que contem-se anos, a passagem do tempo se relativiza. O enfoque deixa de ser cronológico. A questão não é

“Há quanto tempo ele não está?”

Mas sim

“Ele não está.”

Ela o ama. Ele sabe. Talvez conheça o verbete mas não se familiarize com o sentimento. Ou talvez apenas não haja reciprocidade. Talvez ele seja sentimentalmente imaturo. Ou ela emocionalmente ingênua. Ou um pouco de ambos. Talvez eles se assemelhem, sob certo ângulo. Mas há uma visível diferença, vista de todos os outros prismas: ele não está junto dela.

Ele está em todos os lugares. Porque não está em lugar algum. Mas, de certo, em simbiose entre sua alma e sua tez, ele reside. Ou talvez não. Ela não sabe. Não compreende como algo tão seu, tão íntimo, pode ser ao mesmo tempo tão inacessível, tão alheio. Ela não consegue entender. Mas dedica seus dias a tentar.

Há dias de trabalho. Exaustivos. Extenuantes. Abençoados. O cansaço é a distração suprema. O ungüento definitivo. Desvia a atenção e abranda a saudade. Saudade? Saudade pressupõe a falta do que se teve. Para haver saudade, é preciso que haja. E não há. Não houve. Não mais. Escolha equivocada de palavras.

Também há noites festivas. Há o escuro, pousada da melancolia. Há a maquiagem, que adultera não o rosto mas os sentidos. Há outros. Mas não ele. Não aquele a quem ela precisa constantemente se lembrar de esquecer.

As tardes vêm, febris e úmidas em sua maioria. Não do mormaço antevendo a chuva, mas das lágrimas abandonando os olhos. Porque o abandono sempre se faz presente em sua perspectiva? Não é uma pergunta retórica. É quase uma afirmação. A inconstância sentimental é seu pano de fundo. Mas ela persevera. Não se queixa. Lida bem com a situação. Ou tem uma vocação nata para a interpretação. Talvez nem ela mesma conheça a alternativa correta.

Ela jamais o cobraria. Ela diz que quem ama liberta. Anistia. Esse é seu lema. Ou seria um consolo? Semântica. Nada além de semântica. Sinônimos dispostos sequenciadamente. Assim como as palavras que permeiam esse texto. Não são de sua autoria. Talvez ela sequer esteja familiarizada com algumas delas, menosprezo à parte. Mas quando foi que a inexperiência gramatical livrou alguém da saudade incrustada nas sentenças? O desconhecimento a faz, se tanto, não definir precisamente de qual dos substantivos irradia sua dor. Nada mais. A amarga ironia é que a resposta vem em forma de pronome: ele.

Ela queria apenas experimentar o conforto de seus braços. E já não distingue se isso é um anseio ou um feixe de luz iluminando o passado. Que diferença faz, afinal? A memória não se contenta em apenas recordar. Ela extrapola situações novas baseadas em fatos antigos. Complementa eventos que não tiveram conclusão. O beijo que não aconteceu. O afago que não existiu. A presença que não se fez presente. A cumplicidade que não vai desabrochar. E a esperança de que essas simulações que embriagam suas lembranças algum dia se convertam em realidade. Essa seguramente é a parte mais difícil de emular.

Ela não quer piedade. Piedade é para quem sofre. Ela não sofre. Ela ama. Ela O ama. Não sofre. Ama. Sofrer não. Amar. Ela ama. Não sofre... Mentaliza isso como se fosse um mantra. Até se convencer. Na vã esperança de que a repetição transmute a realidade. Ou até que a misericórdia de Deus lhe traga o sono. Ama. Não sofre. Ama...

E, ao final de mais um interminável dia, só há alguém consigo: ela.

Essência


Relembrar o passado muitas vezes dói, machuca, traz atona sentimentos que antes estavam julgados esquecidos, trancafiados em um canto obscuro da memória.
O passado que um dia foi tão presente em minha vida hoje ganhou cor e forma em minha mente, foi como se tudo ainda fosse tão real, como se nada tivesse mudado ou sequer esquecido em algum lugar desse tempo e espaço.
A vida foi passando, eu fui crescendo e tudo a minha volta (as pessoas, os lugares, os sentimentos...) tudo foi mudando - tudo mudou.
Mas hoje eu me pergunto, será que vale realmente apena trancafiar tudo isso em um canto da minha mente, será que não vale apena salvar isso, deixar isso vir novamente atona?!
Hoje foram tantos sentimentos que tomaram conta de mim, tudo me deixou tão confusa...
Me bateu uma solidão, uma total inegligência minha em não saber como me portar diante dessa questão.
Afinal, o quê eu fiz, o que eu estou fazendo com a minha vida?
Falta amor, falta paixão, falta sinceridade, falta exatamente tudo que eu sempre considerei como verdadeiro...
Falta a minha vida, falta a minha verdadeira essência!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Exclusividade ♪


Vem se apegando, se apaixonando que eu to gostando mais o que eu quero é liberdade.
Hoje eu to que to se chamar eu vou te dar amor, só não prometo exclusividade.

Quero ver se vai continuar brincando de amor, eu acho que não...

Ontem eu te seguia hoje você vai onde eu vou, ta de marcação.
Eu to na folia festa noite e dia e você ai correndo atrás de mim, deixa de ciumera faço oque me der na telha...
E se me quiser vai ser assim
!

Todo mundo tem...


Descobri uma parte que ama, uma parte que me cerca, uma parte que me prende, uma parte que me apaixona...
Descobri que posso ter tudo isso de uma só vez, descobri o que realmente me faz feliz!
Está tudo mais límpido, estou no meu momento, único e exclusivamente meu.
Estou pensando seriamente em abandonar uma parte da minha vida, tenho tantas coisas e tantos planos na mente que chega a ser "ironico" continuar com isso.
As noites não são mais mórbidas e frias, sempre há aquela expectativa... Será que ele vem hoje? HaHa ;m
E assim as noites vão passando, naquela vã expectativa de que ele vai estar lá quando eu sair, me esperando... Mas não, nunca está.
E assim as horas passam, e a minha vida continua seguindo.
O telefone toca e mais uma vez expectativa... Será que é ele?
Ansiedade... Incompreensividade... Não, mais uma vez não é ele.
Passo pelos lugares e tudo, explicitamente tudo me traz a lembrança dele, daquele sorriso, do toque da mão, do cheiro no ar.
Sinto o mundo tropego ao rir de mim, de minhas tolices infantis e metódicas.
Ontem a noite me disseram: Paixão é para os fracos....
Então sim, admito ser extremamente fraca.
Prefiro ser fraca do que não ficar naquela expectativa esperando um telefonema, do que jamais sentir aquele "frio na barriga" ao vê-lo.
E por mais que tudo vá contra isso que está guardado a sete chaves dentro de mim, eu prefiro ir contra todos e contra tudo para sentir isso ao menos mais uma vez na vida.
Prefiro viver na utopia do que na vã realidade de algo totalmente mórbido e inóspito.
O mundo "é" meu, a vida "é" minha e os sentimentos são meus!










"A verdade é que todos irão te fazer sofrer, mas cabe a você decidir por quem vale apena chorar."

terça-feira, 29 de março de 2011

Incertezas de um mundo incerto


Dúvidas, dúvidas, dúvidas, incertezas...

É isso o que mais ocorre em minha mente, o mundo gira e parece que a minha cabeça gira junto com ele, tudo que antes me era certo agora se torna totalmente indiferente.

Talvez essa seja a hora de apostar em algo que até então eu achava completamente banal, talvez seja a hora de jogar tudo para o alto, dar um novo rumo a minha vida – porque querendo ou não vai ser isso que eu vou ter que fazer daqui alguns dias.

Vou deixar as dúvidas e as incertezas para trás, vou realizar um de meus maiores sonhos, mas vou ter que deixar outro para trás e é isso o que mais me dói.

Tá, eu não queria mesmo isso agora, mas enfim, vou ter que me adaptar a essa minha provável nova realidade.

Estou com medo, na verdade com muito medo... Mas eu me prometo, até a semana que vem eu vou descobrir o que realmente está acontecendo.

E sabe de uma coisa? Vai ser único e exclusivamente meu, só meu!

Não é a hora certa apara isso acontecer, mas se realmente for eu sou capaz de dar a minha vida por isso!

Minha vida vai mudar da água para o vinho, mas eu ainda assim eu vou ser a mulher mais feliz desse mundo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Afinal...


Afinal, o que é o amor?!
Tantas respostas para algo tão avassalador, destruidor...
O amor é a mistura de um todo...
É se entregar sem pedir nada em troca, é compartilhar de um simples sorriso, saber dar valor aos mínimos detalhes, perdoar, se apaixonar e ter a capacidade de se reapaixonar todo dia....
E ter mais de mil pessoas a sua volta e sentir a falta de apenas uma.
Até um tempo atrás para mim isso era amor, mas após ter conhecido uma pessoa isso se modificou, se tornou completamente obsoleto, eu que até então sempre acreditei que amor a gente só tinha um para a vida toda descobri que o amor, aah, o amor talvez nem exista, o que possa vir a existir são paixões devastadoras que te corroem de corpo e alma, que preenchem a sua mente, sucumbem a sua vida, te fazem sentir aquele ciúme devastador, aquela raiva por você ligar para determina pessoa e cair na caixa postal e ao você vê-lá tudo simplesmente acabar, passar, como se aquilo nunca tivesse ocorrido.
Mas por mais que eu não saiba mais o que é o amor e se ele realmente existe o que eu posso afirmar é que o amor, ou a paixão é uma mistura de sentimentos, é a droga mais doce e o mais puro gosto do amargo.
Hoje fazem exatamente 25 dias desde que tudo terminou, mas hoje completam 8 dias que eu resolvi me dar uma nova chance, que eu resolvi apostar no mundo novamente, que eu resolvi voltar a viver!
Todos os meus outros textos sempre foram em 3ª pessoa, esse é em 1ª, um dos meus primeiros textos em 1ª pessoa, estou feliz, é um avanço já...
Estou realmente feliz, estou conseguindo deixar algo de lado, tentando viver a minha vida mais uma vez, por mais que ainda seja nele que eu penso antes de dormir, mas hoje eu sei que isso é só uma fase, é questão de tempo, de adaptação.
Só tenho medo de uma unica coisa, ele descobrir o que realmente quer quando for tarde demais.
Se eu ainda sinto a sua falta? A resposta é meio que óbvia, sinto sim e muita...
Mas os dias estão passando, eu estou me redescobrindo, estou cada vez mais confiante em mim mesma, eu estou realmente me valorizando!
Ainda assim, sinto sua falta, falta dos seu beijos, abraços, sinto até falta de brigar com você só para depois fazer as pazes...
Ainda te procuro por entre as ruas, em meio as multidões, mas sempre te acho no meu subconsciente.
Você ainda é uma das páginas mais importantes da minha vida.




Havia abandonado essa parte da minha vida por um curto período de tempo, não havia mais o que escrever, não havia mais o que se dizer...
Mas hoje, após algum tempo tudo muda mais uma vez.
Esse texto é a resposta ao seu depoimento e talvez as suas e provavelmente as minhas dúvidas.




quinta-feira, 17 de março de 2011

Mil anos


Você fala demais, diz muitas besteiras da boca pra fora...
Mas sempre se arrepende de jogar o que não era lixo fora.
Você briga me ignora, pisa na bola, sente saudade e chora, diz que é de raiva pra não assumir que me adora.
Eu sei que um grande amor não é fácil de se encontrar, mais difícil ainda é deixar de gostar.
Se o clima está pesado não existe pecado que não se possa perdoar.
Vai ver a gente não conhece o amor direito, prazer eu sou um cara cheio de defeitos...
Igualzinho aquele que você aprendeu amar.
Mesmo que o sol se apague e venha a lua te trazer de volta aos sonhos meus;
Pode passar mil ano você vai me amar e eu vou ser pra sempre seu!()







Memórias de um amor recente!

terça-feira, 15 de março de 2011

Jornalista


Bom, como alguns sabem eu estou cursando Comunicação Social - Jornalismo, afinal o que eu realmente amo fazer é escrever!

Esse o o último post, são dedicados a essa profissão maravilhosa que eu decidi seguir para no resto de minha vida (:


Jornalista não fala – informa;

Jornalista não vai a festas – faz cobertura;

Jornalista não acha – tem opinião;

Jornalista não faz fofoca – transmite informações inúteis;

Jornalista não pára – faz pausa;

Jornalista não mente – equivoca-se;

Jornalista não chora – emociona-se;

Jornalista não some – trabalha em off;

Jornalista não lê – busca informação;

Jornalista não traz novidade – dá furo de reportagem;

Jornalista não tem problema – tem situação;

Jornalista não tem muitos amigos – tem muitos contatos;

Jornalista não briga – debate;

Jornalista não usa carro – mas sim veículo;

Jornalista não passeia – viaja a trabalho;

Jornalista não conversa – entrevista;

Jornalista não faz lanche – almoça em horário incomum;

Jornalista não é chato – é crítico;

Jornalista não tem olheiras – tem marcas de guerra;

Jornalista não se confunde – perde a pauta;

Jornalista não esquece de assinar – é anônimo;

Jornalista não se acha – ele já é reconhecido;

Jornalista não influencia – forma opinião;

Jornalista não conta história – reconstrói;

Jornalista não omite fatos – edita-os;

Jornalista não pensa em trabalho – vive o trabalho;

Jornalista não é esquecido – é eternizado pela crítica;

Jornalista não morre – põe um ponto final.

15 mandamentos dos...

[...] Jornalistas!



“Contam os alfarrábios que quando Deus liberou para os homens o conhecimento sobre a informação, determinou que aquele “privilégio” iria ficar restrito a um grupo muito pequeno de pessoas. Mas neste pequeno grupo, onde todos se acham “semideuses”, já havia aquele que iria trair as determinações divinas. Aí aconteceu o pior!

Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns dos mandamentos do jornalista:
.
1º) Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.
.
2º) Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.
.
3º) Estarás condenado ao eterno cansaço físico e mental.
.
4º) Terás gastrite, se tiveres sorte. Se fores como a maioria, terás úlcera, pressão alta, princípios de enfarte, estresse e depressão. E, perto de se aposentar, terás câncer.
.
5º) A pressa será tua sombra e tuas refeições principais serão o lanche da padaria da esquina, a pizza do pescoção ou uma coxinha comprada no buteco mais próximo do local onde realizarás as reportagens.
.
6º) Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo; se te sobrarem cabelos.
.
7º) Tua sanidade mental será posta em xeque antes de completares cinco anos de trabalho.
.
8º) Ganharás muito pouco, não terás promoção, não terás perspectiva de melhoria e não receberás elogios de seus superiores e leitores. Porém, as cobranças serão duras, cruéis e implacáveis.
.
9º) Trabalho será teu assunto preferido; talvez o único.
.
10º) A máquina de café será tua melhor colega de trabalho; a cafeína, porém, não fará mais efeito.
.
11º) Os butecos que ficam abertos de madrugada serão tua única diversão e somente neles poderás encontrar malucos iguais a ti.
.
12º) Terás pesadelos freqüentes com horários de fechamento, palavras escritas erradas, reclamações de leitores, matérias intermináveis, processos, gritos ao telefone… E, não raro, isso acontecerá durante o período de férias.
.
13º) Tuas olheiras e mau humor serão teus troféus de guerra.
.
14º) Por mais que sejas um profissional ético, serás visto na rua como um canalha.
.
15º) E, apesar de tudo isso, haverá uma legião de “focas” querendo ocupar o seu luga
r.”

Mais uma vez...

recomeçar...



Nunca se é tarde para recomeçar lhe disse a sua mãe, ela parou por um milésimo de segundo, analisou e fez uma síntese daquela informação que acabará de receber.
Tudo está sendo tão difícil para ela, aconteceu muita coisa nessas quase duas semanas que estão acabando de se passar.
Antes o mundo girava ao seu redor, hoje a unica coisa que gira é a sua mente, e nesse girar, girar, girar, tudo se torna ainda mais complexo, muito mais descompassado.
Ela não queria que fosse assim, que as coisas fossem tão difíceis...
Ela não queria estar passando por tudo isso, mas é a Lei de Murphy... Se alguma coisa pode dar errado, ela dará, e gerará consigo uma sequência de coisas erradas.
Essa é a única explicação óbvia para o que está ocorrendo em sua vida.
Mas hoje é o dia "d", hoje é o dia em que tudo vai mudar, em que as coisas vão começar a entrar no eixo novamente.
Hoje é o dia em que ela dá o primeiro passo para a sua vida voltar a ser sua e não do mundo.
Já superou muita coisa nesses últimos dias e ela sabe, ela tem mais do que certeza e vontade de que as coisas voltarão a dar certo para ela novamente!
Enquanto isso não volta a ocorrer, os seus planos e ambições já estão sendo arquitetados em sua mente, só basta um simples toque, um rélis estalo para tudo começar.
Tudo vai dar certo, ela sei...
E sabe mais do que isso depende apenas unica e exclusivamente dela.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dúvidas


A noite anterior fora mórbida, cheia de medos e angústias.
Tudo está perdido e completamente descompassado, ela não entende como a sua vida pode ter tido uma reviravolta tão grande.
Para ela tudo era perfeito, mas a sua vida teve uma tremenda reviravolta de duas semanas para cá.
Tudo que ela conhecia como certo se tornou obsoleto, não tem mais nenhum sentido lógico ou coerente para ela.
E agora ainda por cima, lhe questionaram sobre o pior assunto que poderiam.
O que ela realmente quer, ou melhor quem ela realmente quer?
Essa questão deveria ser tão fácil de se ser respondida, mas não, não é.
Ela não sabe mais quem realmente querer.
Tudo está vazio, no seu peito nada existe, só existe dor e dor e mais dor.
Releu todas as mensagens que enviou e recebeu de ambos, do primeiro não consegue compreender como todo aquele "amor" fora acabar assim de uma hora para outra, mas sabe que sempre foi ele o homem de sua vida; do segundo não consegue entender como teve o poder de fazer ela ficar assim perdidamente apaixonada de uma hora para outra, mas sabe que ele é inconstante.
Está perdida, e quando parece que tem a resposta, acontece algo a muda e ela fica mais uma vez totalmente perdida.
Não tem como poder ficar com os dois não?
Se pudesse tornaria tudo tão mais fácil, tão mais simples.
Ela tem medo de perder o de sempre, mas tem medo de deixar de lado o recente e descobrir que é ele.
Por mais que ela saiba da morena que acompanha o recente e faz tudo ficar ofuscado, mas felizmente ou infelizmente ela o ama.
E o de sempre, será que ainda ama? Ama sim, por tudo que a fez crescer, por torna-la a mulher que hoje é, por estar ao lado dela em todos os momentos que ela realmente precisou.
Dai mais uma vez ela para e pensa...
Será que vale apena trocar alguém que realmente a ama por alguém que mesmo estando extremamente perto em relação ao outro nenhum abraço lhe deu quando ela mais precisava?
O mundo está girando, o tempo está passando e ela nesta incógnita devastadora.
Afinal... o que ela realmente quer?
Será que vale apena trocar quase cinco anos por apenas dois meses?!
Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.
Ela tem que deixar isso extremamente claro em sua mente, ela tem que saber o que realmente quer, ela não aguenta mais essa situação de se ver dividida ao meio.
Só que no fundo ela sabe exatamente o que quer, mas tem medo, muito medo de se arrepender dessa decisão, de trocar os pés pelas mãos.
Tudo é extremamente fundamental em sua vida, mas ela troca sim...
Talvez a considerem louca por isso, por trocar o certo pelo incerto, mas é o seu coração que assim quer, essa é a sua verdadeira vontade.
Está na hora de dar uma chance ao que não é tão certo assim, está na hora de arriscar.
Afinal... O que ela ainda tem a perder?
Simplesmente nada!








Palavras conturbadas de uma noite mal dormida³
Sonhos obscuros e totalmentes perdidos em algum lugar do tempo
Seu mundo a corrói, a deixa sem espaço
Sua respiração é pesada, ofuscada pelas lágrimas que ainda insistem em cair
Tudo dói, tudo a machuca, tudo a devora impiedosamente
Ela só quer ser feliz, nada mais do que isso
Só quer sentir a felicidade no sentido mais simples da palavra

sábado, 12 de março de 2011

Medo :x


Sua vida estava praticamente perfeita, ela estava com seus amigos, feliz, cantando, sorrindo, mas uma hora aquilo a ecstasiou, a encheu de uma forma extremamente perturbadora, resolveu ir embora.
Ao sair, seu mundo estava praticamente acabado, o pouco que ela havia conseguido reconstruir fora novamente por água abaixo.
Ela jamais imaginava que aquilo pudesse acontecer, mas infelizmente aconteceu.
Antes de chegar ao taxi que a aguardava fora abordada por alguns rapazes e o pior aconteceu.
A forçaram a entrar dentro de um carro, deram voltas e voltas e voltas pela cidade, a forçaram a beber um liquido amargo, então não se lembra mais de nada.
Á unica coisa, a cena que mais marcou, foi a de acordar em um lugar completamente estranho, estar nua, seu vestido jogado ao chão rasgado, ficou perplexa, chocada em cima da cama, a única coisa que conseguia fazer era chorar, não raciocinava, sabia que precisava sair de lá, mas não conseguia sequer se mecher.
Sua primeira reação foi se levantar e tentar abrir a porta que estava trancada, se desesperou mais ainda, olhou pelo quarto, havia um interfone o pegou e mal e mal conseguia falar, só sabia chorar.
O porteiro abriu a porta, levou ela para a recepção, lhe deu um copo de água com açúcar, chamou um taxi, não queria causar tormentos a ninguém, mas sabia que não conseguiria guardar aquilo que havia ocorrido só para ela, por mais que estivesse tentando ser forte ainda assim não conseguia deixar de chorar, o seu mundo havia acabado.
Pensou em ligar para a sua mãe, pensou em não ligar para ninguém, pensou apenas em mandar mensagem, mas não se sentiu no direito de fazer isso, só que ela precisava de alguém, precisava compartilhar o que ela havia passado, mas era com ele, era dele que ela precisava de um abraço depois de tudo que passou, mas isso não lhe é mais permitido, mesmo assim ousou mandar-lhe uma mensagem, não sabia o que dizer, só sabia que precisava dele, unica e exclusivamente dele.
Chegou em casa, tomou um banho ainda aos prantos, ela tinha dúvidas do que mais a molhava, se era suas lágrimas ou a água que caia do chuveiro, acho que foi o banho mais longo de toda sua vida, nunca esfregou tanto o seu corpo para se sentir realmente limpa como hoje e mesmo assim é como se alguns resquícios ainda estivessem lá, e jamais irão sair.
Resquícios esses que são marcas psicológicas, ela com toda certeza nunca mais será a mesma!
Se secou, se vestiu, fez uma maquilagem fajuta, depois de tudo isso que aconteceu em sua vida, ainda havia responsabilidades e ela tinha de cumpri-las.
No caminho ligou para sua mãe, contou o que havia ocorrido...
No fundo ela quer acreditar que tudo vai ficar bem, que tudo vai voltar ao normal, mas ela sabe...
... Ela jamais será a mesma!