' E assim o tempo vai passando...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Só você.


Você mefaz um bem extraordinário, estar na sua companhia é a melhor coisa que pode me ocorrer. Em você eu encontro tudo, literalmente tudo que eu necessito.
Você me transmite segurança, me transmite paz, e o melhor de tudo: amor!
Cada segundo que passo ao seu lado é mágico.
A gente se pertence, a gente se completa, a gente se entende.
Ainda bem que você voltou meu anjoo *--*




sexta-feira, 22 de abril de 2011

forever and ever?


Não vou dizer que acordei mais feliz, mas você me surpreendeu quando apareceu hoje de manhã aqui em casa com uma rosa em mãos, todo sorridente, e eu ali na sua frente toda descabelada, com cara de sono e de pijama sem saber literalmente o que fazer.

Você apenas me abraçou, me deu um beijo na testa, me desejou bom dia e se foi. Confesso que na hora não compreendi, mas a sua mensagem me fez compreender tudo.

Queria poder ter lhe visto mais hoje. Acho que te procurei em todos os lugares que eu fui, sua mãe me deu no mínimo uns dez “ois” hoje, de tanto que passei em frente a sua casa.

Nossa esse blog está mais para um diário do que blog, mas se é assim, escrevendo dessa forma incoerente que sei descrever o que estou sentindo, então ok, eu me rendo.

E combinemos assim, os textos são meus, o blog e meu e eu relato os desvaneios que estão ocorrendo em minha vida da maneira que eu quiser.

- obrigada pela flor, pelas lindas palavras e por tudo que esta fazendo por mim, obrigada por não me deixar sentir medo e tentar me entregar.

Só você me entende.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Só você entende


Suas mãos tamparam os meus olhos, apenas ficou no ar o estalo de seu beijo em minha nuca.
Jamais imaginei que seria você, que seria assim, mas sim, foi exatamente assim que ocorreu.
É como se eu estivesse despertando novamente para a vida.
As coisas que você me diz, o bem que a sua companhia me faz, o toque das suas mãos sob as minhas, o seu olhar sobre o meu...
Tudo se completa, se encaixa perfeitamente, não tenho que me moldar ao seu modo pois é o mesmo que o meu, não tenho que entrar em seu mundo, fazer parte da sua vida pois as nossas vidas já estavam entrelaçadas por entre linhas oblíquas.
Como pude eu nunca ter te notado antes? Quer dizer te notado eu já tinha, mas nunca como agora, como comecei a te "perceber" desde ontem a noite.
O que eu acho mais irônico é o modo como o destino nos colocou diante dessa situação, afinal não era para você estar lá, não era nem para você estar no Brasil e sim para estar do outro lado do Oceano Atlântico, mas não você tem esse costume de reaparecer de quando eu mais preciso de você, de me dizer as coisas certas e de me fazer escolher os caminhos e as coisas corretas.
*Tantas mensagens, tantas ligações, tantos depoimentos, as vezes parece sim que tudo isso é utopia, mas não, dessa vez não, pois com você eu sei que realmente vale apena.
A minha mente ainda está um pouco confusa em relação a você, em relação a mim, em relação a nós, pois nós no sentido de juntos nunca teve uma certa coerência, mas se tratando de momento, empolgação e deslumbramento sim.
Mas se tratando de tudo e todos que nos cercam com toda certeza tem tudo para dar certo.
Nossas famílias se conhecem, minha família te ama e a sua me ama, temos os mesmos sonhos, os mesmo objetivos e sempre estivemos juntos nas conquistas mais importantes um do outro.
Afinal sempre nos consideraram um casal muito antes de algo acontecer.
E isso é coisa nossa, só nossa, unica e exclusivamente nossa.
Você me completa, você me faz bem, você me faz sorrir, você me faz querer te conquistar a casa segundo que se passa.








Menções de I.O. após o *.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Despertar-se ei.


Desperta-rá. Alguém estava batendo na porta do quarto descompassadamente, mas não quis se levantar para abri-la.
Virou para o lado e se deparou com ele.
Ah... Como ela poderia estar assim tão perdidamente apaixonada por ele?!
Tocou o seu rosto, ela se sentia nas nuvens por tê-lo ali, ao seu lado.
Passou a mão por debaixo do travesseiro a procura de seu celular, já era tarde, ela tinha de ir, mas o seu coração ansiava por poder ficar ali, ao lado dele por apenas mais alguns minutos.
Mas não, não podia seguir o seu coração, tinha de ir, afinal lá fora o mundo ansiava por sua volta.
O olhou atentamente mais uma vez antes de acorda-lo, mas agora realmente tinha de ir e o chamou. Ele despertou de seu sono profundo, a olhou e sorriu.
Os dois se arrumaram rapidamente e partiram.
Ele a deixou em sua casa.
Alguns dias haviam se passado desde o último encontro de ambos, mas o contato ainda não havia sido perdido.
Longas ligações, muitas mensagens trocas e a saudade, a vontade só aumentava.
Tudo estava dentro do normal, tudo ia perfeitamente bem, até que um dia a separação se fez irrevogável.
Tudo ficou completamente obscuro, como podia não mais estar ao lado dele?
Essa era a pergunta que mais ecoava em sua mente.
Mas a vida continuava, ela tinha de continuar, tinha de se reerguer.
Os dias foram se passando e ocorreu o tão ansiado reencontro.
Ao vê-lo o efeito foi imediato... Seu coração disparou, suas mãos suaram, seu corpo estremeceu, ficou completamente descompassada. Ela sabia que ao menos um rélis "oi" deveria lhe dar, mas como fazer isso se ela não estava nenhum pouco preparada para esse reencontro?
Andava de um lado para o outro, enfim tomou coragem para falar com ele, mas não, ele já não era mais o mesmo.
Sufocou o seu desejo o máximo que pode, mas não aguentou, sucumbiu-se a ele pura e intensamente.
Erro? Talvez, mas que aquela noite marcou a história dos dois com toda certeza marcou.
Os dias se passaram e cada vez mais frágil foi se tornando a relação de ambos.
Alguns resquícios do que haviam vidos é o que preservava o que ela sente por ele.
Mas esse sentimento conturbado continua o mesmo, não aumentara e muito menos diminuira.
Há algumas coisas que ela não tem coragem de deletar de sua vida.
Toda noite segue seu ritual, como se fosse um mantra sagrado, lê e re-lê as coisas que mais a marcaram.
[...] Não mais poderia toca-lá ao acordar, mas lamentava muito mais do que a falta de contato físico. Apesar de todas as suas expectativas, tinha se apaixonado. Um amor tumultuado inundava-lhe a mente, o corpo e o espírito. Para ele, ela havia se toranado tão espial quanto o ar. "Havia", refletiu deprimido, porém continuava a respirar, ninguém morria de amor.
[...] Ele desejava fazer algo por ela além de oferecer-lhe apenas uma despedida formal. Ela era uma criatura rara e preciosa. Sentia a necessidade de protege-la e talvez nisso resguardasse a lembrança da convivência de ambos.
[...] Ele chegará a desejar que ela não tivesse sido tão franca. Ele poderia então, agarrar-se a esperança irreal de voltar a encontra-lá e não se desesperar tanto com a separação irrevogável. Porém ela fora incisiva na despedida. A tristeza por saber que não mais a veria refletia-se em seu semblante naquele momento.
E assim os dias vão passando, ela em uma cidade e ele em outra. Talvez até seja melhor assim.
No momento ela só tem um único desejo... Poder ter mais uma noite ao seu lado, dormir em seus braços, sentir a segurança que ele a transmite, mas não, não quer acordar com pressa. Quer despertar, olhar no fundo dos olhos dele e lhe dizer para ao menos uma vez esquecer o mundo que lhes cerca.
E quer sim talvez poder fazer do final de ambos o final que ele lhe contou...
[...] Ao contrário do mundo deficiente além das janelas, eles haviam encontrado, nos braços um do outro, o amor perfeito, o abrigo seguro, a bem-aventurança.



Por: Maiara Cristina Blatt.





*Menções de: R.H.E.

Ela, sózinha em si!


Ela não se queixa mais do tempo.

Já não parte mais da premissa de que as horas não passam. Porque quando elas se amontoam em dias que formam semanas e edificam meses até que contem-se anos, a passagem do tempo se relativiza. O enfoque deixa de ser cronológico. A questão não é

“Há quanto tempo ele não está?”

Mas sim

“Ele não está.”

Ela o ama. Ele sabe. Talvez conheça o verbete mas não se familiarize com o sentimento. Ou talvez apenas não haja reciprocidade. Talvez ele seja sentimentalmente imaturo. Ou ela emocionalmente ingênua. Ou um pouco de ambos. Talvez eles se assemelhem, sob certo ângulo. Mas há uma visível diferença, vista de todos os outros prismas: ele não está junto dela.

Ele está em todos os lugares. Porque não está em lugar algum. Mas, de certo, em simbiose entre sua alma e sua tez, ele reside. Ou talvez não. Ela não sabe. Não compreende como algo tão seu, tão íntimo, pode ser ao mesmo tempo tão inacessível, tão alheio. Ela não consegue entender. Mas dedica seus dias a tentar.

Há dias de trabalho. Exaustivos. Extenuantes. Abençoados. O cansaço é a distração suprema. O ungüento definitivo. Desvia a atenção e abranda a saudade. Saudade? Saudade pressupõe a falta do que se teve. Para haver saudade, é preciso que haja. E não há. Não houve. Não mais. Escolha equivocada de palavras.

Também há noites festivas. Há o escuro, pousada da melancolia. Há a maquiagem, que adultera não o rosto mas os sentidos. Há outros. Mas não ele. Não aquele a quem ela precisa constantemente se lembrar de esquecer.

As tardes vêm, febris e úmidas em sua maioria. Não do mormaço antevendo a chuva, mas das lágrimas abandonando os olhos. Porque o abandono sempre se faz presente em sua perspectiva? Não é uma pergunta retórica. É quase uma afirmação. A inconstância sentimental é seu pano de fundo. Mas ela persevera. Não se queixa. Lida bem com a situação. Ou tem uma vocação nata para a interpretação. Talvez nem ela mesma conheça a alternativa correta.

Ela jamais o cobraria. Ela diz que quem ama liberta. Anistia. Esse é seu lema. Ou seria um consolo? Semântica. Nada além de semântica. Sinônimos dispostos sequenciadamente. Assim como as palavras que permeiam esse texto. Não são de sua autoria. Talvez ela sequer esteja familiarizada com algumas delas, menosprezo à parte. Mas quando foi que a inexperiência gramatical livrou alguém da saudade incrustada nas sentenças? O desconhecimento a faz, se tanto, não definir precisamente de qual dos substantivos irradia sua dor. Nada mais. A amarga ironia é que a resposta vem em forma de pronome: ele.

Ela queria apenas experimentar o conforto de seus braços. E já não distingue se isso é um anseio ou um feixe de luz iluminando o passado. Que diferença faz, afinal? A memória não se contenta em apenas recordar. Ela extrapola situações novas baseadas em fatos antigos. Complementa eventos que não tiveram conclusão. O beijo que não aconteceu. O afago que não existiu. A presença que não se fez presente. A cumplicidade que não vai desabrochar. E a esperança de que essas simulações que embriagam suas lembranças algum dia se convertam em realidade. Essa seguramente é a parte mais difícil de emular.

Ela não quer piedade. Piedade é para quem sofre. Ela não sofre. Ela ama. Ela O ama. Não sofre. Ama. Sofrer não. Amar. Ela ama. Não sofre... Mentaliza isso como se fosse um mantra. Até se convencer. Na vã esperança de que a repetição transmute a realidade. Ou até que a misericórdia de Deus lhe traga o sono. Ama. Não sofre. Ama...

E, ao final de mais um interminável dia, só há alguém consigo: ela.

Essência


Relembrar o passado muitas vezes dói, machuca, traz atona sentimentos que antes estavam julgados esquecidos, trancafiados em um canto obscuro da memória.
O passado que um dia foi tão presente em minha vida hoje ganhou cor e forma em minha mente, foi como se tudo ainda fosse tão real, como se nada tivesse mudado ou sequer esquecido em algum lugar desse tempo e espaço.
A vida foi passando, eu fui crescendo e tudo a minha volta (as pessoas, os lugares, os sentimentos...) tudo foi mudando - tudo mudou.
Mas hoje eu me pergunto, será que vale realmente apena trancafiar tudo isso em um canto da minha mente, será que não vale apena salvar isso, deixar isso vir novamente atona?!
Hoje foram tantos sentimentos que tomaram conta de mim, tudo me deixou tão confusa...
Me bateu uma solidão, uma total inegligência minha em não saber como me portar diante dessa questão.
Afinal, o quê eu fiz, o que eu estou fazendo com a minha vida?
Falta amor, falta paixão, falta sinceridade, falta exatamente tudo que eu sempre considerei como verdadeiro...
Falta a minha vida, falta a minha verdadeira essência!