
Achei que era amor, mas não... Nunca foi.
"... Ela está sempre tão dentro dela mesma que qualquer coisa que faça não é nem certa nem errada, é simplesmente o que ela podia fazer." (Caio Fernando Abreu)
Não vou dizer que acordei mais feliz, mas você me surpreendeu quando apareceu hoje de manhã aqui em casa com uma rosa em mãos, todo sorridente, e eu ali na sua frente toda descabelada, com cara de sono e de pijama sem saber literalmente o que fazer.
Você apenas me abraçou, me deu um beijo na testa, me desejou bom dia e se foi. Confesso que na hora não compreendi, mas a sua mensagem me fez compreender tudo.
Queria poder ter lhe visto mais hoje. Acho que te procurei em todos os lugares que eu fui, sua mãe me deu no mínimo uns dez “ois” hoje, de tanto que passei em frente a sua casa.
Nossa esse blog está mais para um diário do que blog, mas se é assim, escrevendo dessa forma incoerente que sei descrever o que estou sentindo, então ok, eu me rendo.
E combinemos assim, os textos são meus, o blog e meu e eu relato os desvaneios que estão ocorrendo em minha vida da maneira que eu quiser.
- obrigada pela flor, pelas lindas palavras e por tudo que esta fazendo por mim, obrigada por não me deixar sentir medo e tentar me entregar.
Só você me entende.
Ela não se queixa mais do tempo.
Já não parte mais da premissa de que as horas não passam. Porque quando elas se amontoam em dias que formam semanas e edificam meses até que contem-se anos, a passagem do tempo se relativiza. O enfoque deixa de ser cronológico. A questão não é
“Há quanto tempo ele não está?”
Mas sim
“Ele não está.”
Ela o ama. Ele sabe. Talvez conheça o verbete mas não se familiarize com o sentimento. Ou talvez apenas não haja reciprocidade. Talvez ele seja sentimentalmente imaturo. Ou ela emocionalmente ingênua. Ou um pouco de ambos. Talvez eles se assemelhem, sob certo ângulo. Mas há uma visível diferença, vista de todos os outros prismas: ele não está junto dela.
Ele está em todos os lugares. Porque não está em lugar algum. Mas, de certo, em simbiose entre sua alma e sua tez, ele reside. Ou talvez não. Ela não sabe. Não compreende como algo tão seu, tão íntimo, pode ser ao mesmo tempo tão inacessível, tão alheio. Ela não consegue entender. Mas dedica seus dias a tentar.
Há dias de trabalho. Exaustivos. Extenuantes. Abençoados. O cansaço é a distração suprema. O ungüento definitivo. Desvia a atenção e abranda a saudade. Saudade? Saudade pressupõe a falta do que se teve. Para haver saudade, é preciso que haja. E não há. Não houve. Não mais. Escolha equivocada de palavras.
Também há noites festivas. Há o escuro, pousada da melancolia. Há a maquiagem, que adultera não o rosto mas os sentidos. Há outros. Mas não ele. Não aquele a quem ela precisa constantemente se lembrar de esquecer.
As tardes vêm, febris e úmidas em sua maioria. Não do mormaço antevendo a chuva, mas das lágrimas abandonando os olhos. Porque o abandono sempre se faz presente em sua perspectiva? Não é uma pergunta retórica. É quase uma afirmação. A inconstância sentimental é seu pano de fundo. Mas ela persevera. Não se queixa. Lida bem com a situação. Ou tem uma vocação nata para a interpretação. Talvez nem ela mesma conheça a alternativa correta.
Ela jamais o cobraria. Ela diz que quem ama liberta. Anistia. Esse é seu lema. Ou seria um consolo? Semântica. Nada além de semântica. Sinônimos dispostos sequenciadamente. Assim como as palavras que permeiam esse texto. Não são de sua autoria. Talvez ela sequer esteja familiarizada com algumas delas, menosprezo à parte. Mas quando foi que a inexperiência gramatical livrou alguém da saudade incrustada nas sentenças? O desconhecimento a faz, se tanto, não definir precisamente de qual dos substantivos irradia sua dor. Nada mais. A amarga ironia é que a resposta vem em forma de pronome: ele.
Ela queria apenas experimentar o conforto de seus braços. E já não distingue se isso é um anseio ou um feixe de luz iluminando o passado. Que diferença faz, afinal? A memória não se contenta em apenas recordar. Ela extrapola situações novas baseadas em fatos antigos. Complementa eventos que não tiveram conclusão. O beijo que não aconteceu. O afago que não existiu. A presença que não se fez presente. A cumplicidade que não vai desabrochar. E a esperança de que essas simulações que embriagam suas lembranças algum dia se convertam em realidade. Essa seguramente é a parte mais difícil de emular.
Ela não quer piedade. Piedade é para quem sofre. Ela não sofre. Ela ama. Ela O ama. Não sofre. Ama. Sofrer não. Amar. Ela ama. Não sofre... Mentaliza isso como se fosse um mantra. Até se convencer. Na vã esperança de que a repetição transmute a realidade. Ou até que a misericórdia de Deus lhe traga o sono. Ama. Não sofre. Ama...
E, ao final de mais um interminável dia, só há alguém consigo: ela.
Vem se apegando, se apaixonando que eu to gostando mais o que eu quero é liberdade.
Hoje eu to que to se chamar eu vou te dar amor, só não prometo exclusividade.
Quero ver se vai continuar brincando de amor, eu acho que não...
Ontem eu te seguia hoje você vai onde eu vou, ta de marcação.
Eu to na folia festa noite e dia e você ai correndo atrás de mim, deixa de ciumera faço oque me der na telha...
E se me quiser vai ser assim!
Dúvidas, dúvidas, dúvidas, incertezas...
É isso o que mais ocorre em minha mente, o mundo gira e parece que a minha cabeça gira junto com ele, tudo que antes me era certo agora se torna totalmente indiferente.
Talvez essa seja a hora de apostar em algo que até então eu achava completamente banal, talvez seja a hora de jogar tudo para o alto, dar um novo rumo a minha vida – porque querendo ou não vai ser isso que eu vou ter que fazer daqui alguns dias.
Vou deixar as dúvidas e as incertezas para trás, vou realizar um de meus maiores sonhos, mas vou ter que deixar outro para trás e é isso o que mais me dói.
Tá, eu não queria mesmo isso agora, mas enfim, vou ter que me adaptar a essa minha provável nova realidade.
Estou com medo, na verdade com muito medo... Mas eu me prometo, até a semana que vem eu vou descobrir o que realmente está acontecendo.
E sabe de uma coisa? Vai ser único e exclusivamente meu, só meu!
Não é a hora certa apara isso acontecer, mas se realmente for eu sou capaz de dar a minha vida por isso!
Minha vida vai mudar da água para o vinho, mas eu ainda assim eu vou ser a mulher mais feliz desse mundo.
Bom, como alguns sabem eu estou cursando Comunicação Social - Jornalismo, afinal o que eu realmente amo fazer é escrever!
Esse o o último post, são dedicados a essa profissão maravilhosa que eu decidi seguir para no resto de minha vida (:
Jornalista não fala – informa;
Jornalista não vai a festas – faz cobertura;
Jornalista não acha – tem opinião;
Jornalista não faz fofoca – transmite informações inúteis;
Jornalista não pára – faz pausa;
Jornalista não mente – equivoca-se;
Jornalista não chora – emociona-se;
Jornalista não some – trabalha em off;
Jornalista não lê – busca informação;
Jornalista não traz novidade – dá furo de reportagem;
Jornalista não tem problema – tem situação;
Jornalista não tem muitos amigos – tem muitos contatos;
Jornalista não briga – debate;
Jornalista não usa carro – mas sim veículo;
Jornalista não passeia – viaja a trabalho;
Jornalista não conversa – entrevista;
Jornalista não faz lanche – almoça em horário incomum;
Jornalista não é chato – é crítico;
Jornalista não tem olheiras – tem marcas de guerra;
Jornalista não se confunde – perde a pauta;
Jornalista não esquece de assinar – é anônimo;
Jornalista não se acha – ele já é reconhecido;
Jornalista não influencia – forma opinião;
Jornalista não conta história – reconstrói;
Jornalista não omite fatos – edita-os;
Jornalista não pensa em trabalho – vive o trabalho;
Jornalista não é esquecido – é eternizado pela crítica;
Jornalista não morre – põe um ponto final.